Em termos de fusão de cervejarias, o caso da AmBev, união entre Brahma e Antarctica, não chega a ser novidade no Brasil. A tendência começou no século XIX. Em 1888 o imigrante suíço Joseph Villiger inaugurou a Manufactura de Cerveja Brahma Villiger, no Rio de Janeiro. Em 1894 se associou à cervejeira Georg Maschke. Em 1904 nascia a Cia. Cervejaria Brahma, resultado da fusão entre a Georg Maschke&Cia. Cervejaria Brahma e a Preiss Häussler&Cia. Cervejaria Teutonia. No mesmo ano em que Villiger inaugurava sua cervejaria, chegavam ao Brasil os primeiros mestres cervejeiros da Cia. Antarctica Paulista, que desde sua criação, em 1885, produzia apenas gelo e gêneros alimentícios. A cerveja passou a ser produzida na fábrica da Água Branca, região que ficou conhecida como Parque Antarctica. Em 1904, incorporou a Cervejaria Bavária, localizada na Mooca. A partir de 1944, instalou e adquiriu fábricas em todo o país, como a cervejaria Bohemia, de Petrópolis, a mais antiga do Brasil, fundada em 1853. Em 1980, a Brahma comprou as Cervejarias Reunidas Skol Caracu, já em si fruto de outra fusão, como diz o nome.
Troféu João Sasaki 2017 - 400 metros
Há 7 anos
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